Já ouviu falar sobre Pet Play? Este não é um fetiche novo, mas tem ganhado popularidade e despertado interesse em praticantes de BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo), principalmente entre os gays.
Trata-se da transformação de um humano, no caso o submisso, em um cão ou gato de estimação, ou qualquer outro bichinho de sua preferência. O parceiro, no caso o dominador, assume o papel de dono do animal, e pode desenvolver maneiras de domesticar e adestrar seus pets.
Já o submisso precisa vestir indumentárias específicas e assumir comportamentos parecidos, como por exemplo latir ou miar, usar uma coleira no pescoço, andar de quatro, abanar o rabo, ficar enjaulado, e até mesmo comer (comida de humanos) e beber água em uma tigela própria de animal.
Para que não haja dúvidas, esta prática não tem nenhuma relação com a zoofilia, pois não há o envolvimento de animais de verdade nesta brincadeira.
Entre os diversos tipos de Pet Play, os mais comuns são: Dog Play (um cachorro já em fase adulta), Puppy Play (filhotinho de cachorro, que precisa ser adestrado), Cat Play (gatos adultos) e Kitten Play (filhotinhos de gatos).
Você pode escolher o perfil que melhor se encaixa com o seu desejo para entrar no clima. O Pet Adulto é mais independente do que os Filhotes, que são mais curiosos e querem sempre um carinho. O Dono é a pessoa que cuida de um pet. E o Treinador vai desenvolver o papel de adestrar os filhotes. Há também a figura do Alfa, que são os animais que gostam de representar liderança e costumam ser mais agressivos.
Dentro deste jogo erótico, as regras são infinitas. É possível que um mesmo dono tenha mais de um bichinho e que eles possam interagir entre si, se o dono assim permitir. Ou até mesmo animais de donos diferentes podem se relacionar, se forem autorizados. Normalmente, esses pets também adotam nomes de bichinhos e são chamados dessa forma durante a brincadeira.
Essa prática surgiu dentro do BDSM como uma forma de humilhar o submisso ao fazê-lo ficar de quatro, lamber seu dono e outras coisas típicas dos animais. Mas o fetiche virou mania entre algumas pessoas e não serve apenas como forma de humilhação. Os praticantes ficam extremamente excitados apenas pelo fato de se vestir e se comportar como um animal, sem mesmo acontecer qualquer tipo de ato sexual.
Os adeptos deste tipo de fantasia sexual se comportam assim até mesmo em lugares públicos. Em algumas festas fetichistas e bares específicos do público LGBTQ+, não é raro encontrar donos e adestradores com seus "bichinhos de estimação".
Existe, inclusive, concursos no Brasil e outros países para eleger o Mister Puppy. Em São Francisco, nos Estados Unidos, há um grupo de Puppy Play que percorre pelas ruas da cidade em matilha.
Para uma perfeita caracterização, vale a pena dar uma passada nas sex shops atrás de máscaras, roupas de látex, coleiras e até mesmo plug tails, que são rabos de animais, em diversos tamanhos, que também são usados como forma de penetração.
Se você ainda não conhecia e ficou animado com a ideia, não perca mais tempo e experimente essa novidade. Quem sabe, se você abanar o rabo do jeito certo, não ganha um biscoito de recompensa e termina uivando de prazer no final...
A grande maioria dos praticantes do fetiche Pet Play encontra prazer na interação de submissão entre o animal e seu dominador. (Foto: Internet)
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