Todos nós sabemos que, quanto mais escondido, maior a excitação. Por isso, temos uma tendência em gostar de observar pessoas durante atividades cotidianas ou cenas sexuais que deixam o pau duro rapidinho, mas isso pode ser perigoso.
Com a popularização dos vídeos pornô gay, a prática de observar ficou mais comum. Por isso, vemos vídeos feitos em ônibus, carros e até mesmo de terceiros, sem uma autorização para a gravação. Esta prática é conhecida como voyeurismo, e quando não controlada, pode ser considerada como um distúrbio psiquiátrico.
Os dicionários apontam o voyeurismo como: ato que consiste em observar uma pessoa no ato de se despir, pelada ou até transando, sem saber que está sendo vigiada; mixoscopia. Forma de curiosidade mórbida com relação ao que é privativo, privado ou íntimo.
O maior problema, ou a solução para esta prática, é o controle. Toda a observação deve ser consentida, assim evita-se constrangimentos, invasão de privacidade e até perseguições. Tá afim de olhar?! Peça ou vá para um local adequado e cheio de exibicionistas!
Dá uma conferida nesse relato:
Fernando Andrade, utiliza o nome fictício para esconder o seu problema psiquiátrico e manter
a sua real identidade em anonimato. O jovem de 33 anos, já passou por diversas situações traumáticas por se
sentir atraído em bisbilhotar. Quando os vídeos da internet pararam de fazer efeito para o
rapaz, ele passou a perseguir pessoas e as observar diariamente.
“Moro em um prédio, por isso, tenho facilidade em observar a vida dos vizinhos. Comprei até binóculos para poder ver os caras daqui, qualquer ato mais safadinho me excita, desde uma cuequinha marcando até a ausência de camisa!".
"Parece que a excitação ocorre porque é proibido, mesmo se a pessoa observada não estiver em uma condição sexual ou sem roupa. Eu sou gay, mas prefiro ver os héteros, pois gosto de me imaginar como uma mulherzinha!", explica ele.
Essa atividade fez com que Fernando fosse descoberto e sua vida passou a ser uma bagunça. Hoje, vive sob supervisão médica periódica e cuidados de entes queridos, mas ainda sente suas vontades, mesmo com o uso de medicações tarjadas.
“Um dia eu fui pego observando os vizinhos e me masturbando, pensando em um amigo que morava comigo. Havíamos brigado e ele resolveu se vingar, avisando a pessoa a quem eu olhava! A mesma veio me procurar e até chamou a polícia, que não gostou de encontrar os itens de ‘espionagem’ no meu quarto!".
"Como solução, me propus a procurar ajuda, assim encontrei um psiquiatra e um psicólogo. Só depois deste dia comecei a entender que eu era doente, que o voyeurismo havia tomado a minha vida. Eu saia de casa louco pra voltar e ver meus queridinhos!".
"Tem dois anos que faço terapia e tomo remédios, mas existem crises em que fico louco pra voltar aos velhos hábitos, e quando ocorre, ou vou para a internet e tento me saciar!”, completa Fernando.
Como curtir o voyeurismo com segurança e de maneira saudável?
Curte ver a rola e o buraco do casal alheio? Existem maneiras saudáveis de aproveitar esta
curiosidade sem ter que invadir a vida de alguém ou fazer qualquer ato contra a lei, assim
como ocorreu com Fernando. Confira as dicas abaixo e seja feliz sendo um voyeur:
Casas de swing
Dizem que observar casais pode ajudar a aquecer uma relação, por isso, as casas de swing
ficam lotadas. Elas são feitas para a interação entre pessoas e suas atividades sexuais. Nela,
são feitas trocas de casais, observação, surubas e outras brincadeirinhas gostosas.
O melhor de conhecer uma casa de swing gay, é poder ficar de fora e só acompanhar como voyeur, sem ser obrigado a participar das atividades. Este é o modo mais correto de admirar e se excitar com terceiros, além da boa e velha internet.
Internet
O voyeur pode utilizar os profissionais da internet para alcançar o auge do seu tesão. Garotos
de todos os tipos ganham dinheiro como "cam boys". Tá duro?! Desculpe o trocadilho, mas não é
uma desculpa, já que é possível ver de graça ou pagar e fazer pedidos especiais, como assistir
de pertinho um toba ou observar os pés da pessoa.
Também existem os exibicionistas amadores, que tem prazer em mostrar seu corpo. Eles fazem "lives" com masturbação e outras técnicas sexuais, sem cobrar nenhum centavo. A maioria deles também ficam expostos no Instagram, mas fazem seus vídeos em plataformas de sexo.
O último recurso é apelar para os vídeos convencionais, mas tenha em mente que a maioria deles é criado de maneira ilegal e coloca as pessoas, ali presentes, em uma situação vexaminosa. Evite as chamadas "Spy Cams"!
Shows privados
Igual as surubas, que são combinadas entre grupos de amigos ou comunidades da internet, as
sessões de exibicionismo ocorrem da mesma forma. Nela, uma pessoa, um casal ou uma turma,
criam um show para terceiros.
Em alguns deles é possível participar e se deleitar com os amiguinhos. Já outros, preferem atuar como atores e não se envolvem com a plateia.
Seu pinto sempre fala mais alto?! Pintou a dúvida sobre o seu comportamento?! Não sabe se ele é excessivo?! Procure um profissional e entenda sobre essa parafilia.
Pode ser atrás da porta, usando binóculos ou até por cima do muro... O que realmente excita no voyeurismo é acompanhar a vida sexual das pessoas! (Foto: Internet)
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