Depois do sucesso de “50 Tons de Cinza”, o sadomasoquismo ficou conhecido por todos e começou a se popularizar, mas ele ainda está longe de ser uma prática comum. No mundo gay, isso não é diferente, já que a maioria tem receio de assumir essa preferência, mas morre de vontade!
Muitas pessoas gostam de sonhar com o sexo imposto, forçado, com presença de cordas e outros brinquedos dolorosos, mas escondem de seus parceiros. Existe a forma mais leve, no estilo do filme, ou mais hardcore... Elas ficam à escolha do freguês.
Mas, antes de qualquer coisa, é indispensável saber exatamente do que se trata esse tipo de desejo, kink ou fetiche. O primeiro ponto é que ele não é um problema, como algumas pessoas pensam, pois, quando existe o consentimento de ambas as partes, é apenas uma forma sexual, e não um desvio neurológico, como era designado antigamente.
“Sadomasoquismo é, dar ou receber prazer através de atos que envolvem o recebimento ou a aplicação de dor física e moral. O termo sadomasoquismo é uma palavra-valise de duas tendências opostas, o sadismo e o masoquismo.”
Sadismo
Nome dado aos que gostam de provocar dor e sentem prazer em praticar
este ato;
Masoquismo
Indivíduos que sentem prazer enquanto sofrem com algum tipo de dor.
A maioria dos praticantes do sadomasoquismo gay costumam esconder, já que essa modalidade sexual ainda é mal vista. Já outros, gostam de mostrar suas preferências, e deixar claro que isso não afeta sua vida pessoal, profissional ou familiar.
É fundamental que os interessados larguem as algemas impostas pela sociedade e curtam os atos que provocam o seu real prazer, para assim se sentirem completos, seja batendo, apanhando, amarrando, recebendo ou fazendo qualquer tipo de estimulo.
Para o BDSM, sigla que identifica este universo, não existe cor, raça, sexo ou classe social... Ele reúne as pessoas por um único objetivo, e estas costumam formar grupos fechados e unidos. Muitos formam uma família, onde não há distinção entre quem curte buceta ou pau.
Entenda as gírias do BDSM
Elas são usadas por todas as pessoas que adoram mandar ou receber ordens, tapinhas ou qualquer tipo de abuso para sentir prazer.
Coleira
Entre um casal, costuma existir o dono e o submisso. Para firmar este laço, eles
costumam utilizar a palavra coleira, aos invés de casamento, aliança ou parceria;
Baunilha
As pessoas que não deixam se tonar pública a vida de BDSM, são chamadas pelos colegas de
"baunilha"! Essa referência também pode ser aplicada aos que não fazem parte do meio;
SSC
A prática só pode entrar em ação com o consentimento, por isso, o SSC (são, seguro e
consensual);
Switcher
Pessoa que curte os dois lados, dominar e ser dominada.
Aplicativos para dar o primeiro passo no sadomasoquismo gay:
As plataformas virtuais facilitam o encontro de pessoas com esse mesmo propósito, ninguém precisa passar pela estranha sensação de contar sobre o fetiche e receber um olhar distorcido ou julgamento de um terceiro... Confira esses apps e veja como é simples:
BDS Singles
O site "Bdsmsingles" é gratuito, mas para enviar e receber mensagens é
necessário pagar, como a maioria deles. Isso, porque existem muitos curiosos que entram
apenas para bisbilhotar, no melhor estilo "catfish".
Fetster
A plataforma conta com pessoas que curtem todos os tipos de kink, que são as relações
sexuais menos tradicionais, e não só o sadomasoquismo gay. Assim como as demais, ele possui
o básico para os usuários gratuitos e o restante é pago.
Fetlife
Curte um fetiche? Então, o cadastro no "Fetlife" é indispensável! São milhares de pessoas procurando pares para realizar suas fantasias. Tem bastante usuários gays, mas, em contrapartida,
ele é free e os perfis costumam não ter fotos, esse fator aumenta a propensão de encontrar
um catfish.
Como começar?
Geralmente, os admiradores do BDSM gay costumam iniciar sua jornada nos sites XXX, mas para conseguir sentir o verdadeiro mundo do sadomasoquismo gay, seria melhor comparecer a uma sessão. Essas apresentações são realizadas em clubes fechados.
Elas são organizadas pelos dominadores e costumam contar com escravos convidados, a maioria dos movimentos e ações são realizadas em ambos os sexos, não existe a distinção entre os participantes.
O universo BDSM gay é muito unido e receptivo, ninguém é julgado por seu corpo ou gostos. As coisas acontecem organicamente, onde as pessoas vão se envolvendo e provando o desconhecido. Os que não conhecem um praticante, podem procurar algum dos sites citados.
O segredo para ser feliz com a dominação ou obediência, é ficar aberto e experimentar. Não tenha medo, antes de cada sessão é combinada uma palavra para determinar o limite do torturado.
Todos os dominadores também costumam conversar com os submissos antes de iniciar, para saber quais os desejos e vontades.
Hey, Safadinho... Que tipo de kink você curte? Deixe nos comentários!
Na busca pelo prazer no universo do sadomasoquismo gay, os adeptos contam com muito couro, cordas, correntes, algemas e brinquedos nada convencionais! (Foto: Internet)
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