LGBTQIAP+, o quê? O ano é 2019, e se você ainda não se acostumou com a nova sigla, nós vamos explicar porque ela aumentou e qual a importância dela para a comunidade.
Como muitos sabem, a intolerância aos homossexuais não é novidade e durante muito tempo o preconceito falou mais alto do que a liberdade, mas, em meados de 1969, essa história mudou graças a um grupo de pessoas que decidiram se unir e lutar contra a discriminação por causa da sua opção sexual e iniciou-se o movimento do Orgulho LGBT.
Para ser mais exato, os protestos pelos pelos direitos LGBTQIA+, conhecido também como as Rebeliões ou Revoltas de Stonewall, iniciaram-se em 28 de junho de 1969, após um bar no bairro do Greenwich Village, em Nova York, chamado Stonewall Inn, ser invadido pela polícia.
Esses cinco dias de protestos podem ser considerados um dos acontecimentos mais importante para a liberação do movimento gay e a luta pelos direitos LGBT. E para relembrar esse episódio, organizações de direitos LGBTQIAP+ começaram a surgir nos EUA e no mundo inteiro.
E nos dias 27 e 28 de junho de 1970, em em Nova York, Los Angeles, São Francisco e Chicago, aconteceram as primeiras paradas do Orgulho LGBT, relembrando o incidente no Stonewall e marcando sua luta de resistência.
LGBTQIAP+ e como tudo começou
O primeiro movimento político e social por direitos dos homossexuais, bissexuais, transexuais com qualquer orientação não heterossexual e/ou cisgênero era representado por apenas de três letrinhas: GLS, que trazia as iniciais dos termos Gays, Lésbicas e Simpatizantes, fazendo referência às pessoas que apoiavam o movimento.
Anos mais tarde, a sigla foi atualizada para GLBT, incluindo a letra B para bissexuais e T para transexuais. E a letra S foi retirada do movimento, pois, apesar de bem-vindo, não pode-se deixar o protagonismo da causa em segundo plano.
Representando lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, o termo LGBT foi aprovado no Brasil, em 2008, durante a conferência nacional para debater os direitos humanos e políticas públicas de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.
Mas, afinal o que LGBTQIAP+ significa?
Ainda não se acostumou com as outras letras da sigla, e elas ainda causam alguma confusão? Para tirar de vez as suas dúvidas, nós listamos abaixo o significado de cada letra da sigla LGBTQIAP+. Dá só uma olhada.
Lésbica: mulheres que sentem atração romântica ou sexual por outras mulheres;
Gay: homens que sentem atração romântica ou sexual por homens, mas o termo também pode ser usado para descrever mulheres homossexuais;
Bissexual: pessoas que podem sentir atração afetiva ou sexual por ambos os sexos;
Transgênero: pessoas que possuem um sexo, mas se identificam com o sexo oposto e esperam ser reconhecidos e aceitos como tal;
Transsexual: o transexual é aquele que não se identifica com seu gênero biológico e tem a necessidade de alterar sua constituição biológica para se reconhecer;
2/Two-Spirit (Dois Espíritos): é um termo bastante usado por nativos norte-americanos para representar pessoas que acreditam ter nascido com espíritos masculino e feminino dentro de si;
Queer: esse termo engloba minorias sexuais e de gênero que não são heterossexuais ou cisgênero;
Intersexo: pessoas que, congenitamente, não se encaixam no binário conhecido como feminino e masculino, em questões de hormônios, genitais, cromossomos, e/ou outras características biológicas, o que não permitem que a pessoa seja distintamente identificada como masculino ou feminino.
Assexual: o assexuado é aquele que não tem atração sexual, ou seja, são pessoas que não possuem interesse em atividades sexuais ou pode ser considerado ainda como falta de orientação sexual;
Aliado: pessoas que se consideram parceiras da comunidade LGBTQ+.
Pansexual: pessoas que possuem atração sexual ou romântica por qualquer sexo ou identidade de gênero.
Ainda com alguma dúvida em relação à comunidade? Deixe seu comentário.
Para tirar de vez as suas dúvidas, nós listamos o significado de cada letra da sigla LGBTQIAP+ que representa nossa comunidade. (Foto: Internet)
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