A mistura de pessoas de todos os tipos e orientações é o chamariz de São Paulo. Seja para trabalhar, fazer compras e até para fuder, a cidade conta com opções para todos os gostos e seu número de visitantes cresce 11% anualmente.
A pesquisa do site de viagens Booking.com aponta que 76% do público da comunidade gay escolhe São Paulo como destino, afinal é uma das únicas cidades que possui atrações voltadas especialmente para eles e os recebe de braços abertos.
Para os gays, ela chama atenção pela quantidade de locais seguros para diversão, são dezenas de saunas, bares e baladas, além de ambientes amigáveis para fazer novas amizades e relaxar. É o destino certo para ser feliz.
Aplicativos como Scruff e Grindr bombam, a cada esquina você encontra pessoas prontas para transar, namorar e fazer amizade, inclusive alguns bairros são famosos por abrigarem uma grande quantidade de pessoas LGBTQIA+.
Os bairros centrais são os mais receptivos, como é o caso do Frei Caneca, pertinho das baladas mais famosas e com um shopping ótimo para compras. Em suas ruas, a bandeira colorida impera e você se sente em casa. Ninguém precisa ficar no armário em São Paulo!
A grande dúvida dos futuros turistas é a periculosidade de São Paulo, um quesito em que a capital é deficiente. Sim, SP é perigosa com seus assaltos constantes e também na segurança das pessoas, mas ganha na variedade oferecida e oportunidades.
Apesar dos problemas da cidade, os órgãos públicos se mostram interessados em criar estratégias para melhorar, como explica o gerente do Museu da Diversidade Sexual, Tony Boita.
“Ainda que se tenha muito a conquistar, principalmente em relação à direitos e proteção à vida, neste setor, é possível observar um crescimento impulsionado pela movimentação dos órgãos públicos”.
Então, se pretende ir visitar um bar para fuder sem compromisso, uma balada para se acabar de dançar, o Museu da Diversidade ou qualquer outro estabelecimento, vá preparado e seja precavido.