Entre as inúmeras doenças e desequilíbrios psicológicos, está o vício em vídeos pornográficos. Ser um pornoholic gay é sofrer com um mal silencioso dentro de um universo obscuro, que pode ser comparado a uma depressão profunda.
A palavra ‘holic’ indica dependência, compulsão e vício. Logo, o termo pornoholic gay é usado para designar uma pessoa compulsiva por vídeos XXX gay e outros materiais pornográficos.
A princípio, assimilamos os vídeos pornô com algo divertido e prazeroso, mas o excesso leva à dependência. Diferente de outras drogas, o telespectador não costuma compartilhar seu problema com as demais pessoas e dificilmente é descoberto.
Existem pessoas que passam anos com o vício e nem os familiares mais próximos tem conhecimento sobre o fato. Apesar de não se tratar de uma dependência química, ele causa sérios danos na psique, veja os mais comuns:
Ansiedade - O comportamento é comum durante as pausas e falta do conteúdo;
Disfunção erétil - A falta de vontade e o alto padrão físico, provocam a ausência de ereção;
Dificuldade de viver a realidade - Os vídeos de um pornoholic gay geram uma falsa sensação de realidade, que faz com que o padrão de parceria se torne muito elevado. Na vida real, ele não consegue sentir tesão por pessoas comuns;
Isolamento social - Quanto mais tempo passar sozinho, maior será o consumo de material XXX;
Falta de controle dos impulsos mentais - Apesar de tentar, é quase impossível desviar a cabeça do que é visto na pornografia;
Desempenho sexual ruim - As relações ficam mais difíceis e quase raras, afinal, o prazer é adquirido nos vídeos e não necessitam de um parceiro. Geralmente, o sexo gay é feito para agradar outra pessoa, mas é evitado;
Falta de libido - O padrão irreal dos filmes pornográficos, gera uma confusão mental. O gosto começa a ficar alterado e somente os homens perfeitos da tela são desejados.
Conheça o famoso que sofre para controlar esse problema
Em um vídeo com o título "A Pornografia Acabou com a Minha Vida", o ator Terry Crews revelou seu vício para o mundo e contou sobre as dificuldades enfrentadas. Apesar de ser um problema silencioso, perante a sociedade e os menos íntimos, ele alterou totalmente as vivências do intérprete de Julius, em "Todo Mundo Odeia o Chris", e Latrell, na comédia "As Branquelas".
"Por anos e anos, o meu segredinho sujo foi que eu era viciado em pornografia. E é meio louco, porque essa coisa se tornou um problema. Eu suponho que é um fato mundial!", disse o ator.
Ele confirmou que não conseguiu se curar sozinho, pois o hábito se tornou incontrolável e as coisas começaram a degringolar. Terry também indicou para seus fãs e seguidores, como saber se possuem o problema.
"A pornografia bagunçou demais a minha vida, de várias formas. Isso se tornou um problema que eu não contava para ninguém, era o meu segredo, ninguém sabia e isso permitiu que ele crescesse, e ficou horrível. Vou te dizer, se o dia vira noite e você continua assistindo, você provavelmente tem um problema... Esse era eu!", descreveu o ator.
O ponto mais difícil relatado, foi o momento de revelar para a esposa, Rebecca Crews, com quem está casado há mais de 30 anos. Ela se sentiu enganada e, por um tempo, quis a separação.
“Quando contei, ela ficou chocada, e eu estava literalmente pensando que a culpa era dela. Mas depois percebi que o real culpado era eu. E de repente, eu sabia que tinha que mudar. Um amigo disse que eu precisava melhorar por mim mesmo, e fui para a reabilitação, buscando tratamento."
"Agradeço a Deus por estar fora disso. Agora, minha esposa e eu estamos melhores do que nunca, juntos novamente e super fortes. É selvagem, porque você não pode manter segredos em um relacionamento. Você não pode fazer isso!”, concluiu aliviado e com o intuito de ajudar quem sofre com o mal.
Descubra se você é um pornoholic gay
Existem alguns sintomas corriqueiros que afetam o pornoholic gay. A presença de todos eles, depende do nível da compulsão. Amar pornô, fazer uso periodicamente, ter adoração por tobas e paus, não te faz um viciado... Veja os sintomas presentes nos maníacos por pornografia:
Busca por conteúdo extremo - Com o tempo, os vídeos mais comuns passam a não interessar. A procura por atos hardcore e bizarros torna-se corriqueiro. Alguns afetados chegam a procurar por temas proibidos e ilegais;
Troca constante de atividades sociais - A preferência por ficar sozinho é muito grande, já que o compulsivo prefere assistir aos vídeos, do que se relacionar com familiares, amigos e, até mesmo, com o parceiro;
Aumento da dedicação - Como todo vício, o prazer é obtido com o consumo excessivo. Logo, um pornoholic gay costuma aumentar cada vez mais o tempo que dedica à pornografia;
Perda do controle - Não é mais possível controlar o impulso, mesmo depois de inúmeras tentativas;
Falta de interesse por sexo e parceiro - Com o tempo, estar com o parceiro não é mais interessante. O sexo se torna uma obrigação, que pode ser esquecida com facilidade, provocando separações e outros danos;
Prazer escondido - O pornoholic gay costuma negar o ato excessivo, quando questionado por alguém. Em sua própria mente o comportamento é normal e a negação é constante.
Caso você perceba a presença desses sintomas em sua vida, busque por ajuda. Procurar um familiar, parceiro ou um profissional, é essencial. Eles podem ajudar e apoiar no processo de cura. Lembre-se que o parceiro deve ficar ciente do vício, para entender as mudanças no relacionamento e na atitude do amado.
Apesar de parecer vergonhoso, ser um pornoholic gay não é uma escolha e sim uma doença. Os psiquiatras e psicólogos estão prontos para sanar o problema, sem julgamentos ou tabus.
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Se por acaso você sofre desse mal ou mesmo sente alguns dos sintomas, não hesite em procurar ajuda... O vício em pornografia gay é uma doença séria! (Foto: Internet)
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