Não é difícil nos depararmos com histórias de pessoas em atos sexuais em público, principalmente batendo punheta. É comum, mas é certo? Não! Inclusive é considerado como um crime a obscenidade em público, mas muitos têm o desejo.
*Ato obsceno se refere à pratica de ações que tenham cunho sexual e ofendem a moral da sociedade.
Ao bater uma punheta no ônibus, transar no banheiro do bar ou escolher qualquer ambiente público para a prática sexual não quer dizer que deseja ser visto, o fetiche vai além do exibicionismo. O risco em ser pego leva ao tesão extremo, este é o intuito de todos que trepam em locais de uso coletivo.
Para entender de onde vem o desejo pelos ambientes proibidos, diversos estudos já foram realizados e o resultado é: a adrenalina. A sexóloga Jéssica Siqueira esclarece que a junção da fantasia e a adrenalina deixam o ato ainda mais excitante, mas parte dos praticantes não querem ser pegos na foda.
"Além do sexo em si, a adrenalina do perigo de ser visto move muito mais o casal. Muitos pares optam por realizar essa fantasia por conta da cumplicidade para aumentar o envolvimento afetivo e sexual. A maioria das pessoas que topa realizar essa fantasia tem a adrenalina de, talvez, ser visto", contou a profissional ao Metrópoles.
45% das pessoas têm o desejo de transar em um local proibido, como apontou a pesquisa da rede social Sexlog. A porcentagem mostra que é um fetiche comum, mas entre os 45%, mais da metade não tem a coragem de realizar, o medo de ser pego é maior que o tesão.
Quando falamos do sexo em público, são todos os tipos, inclusive a punheta, tudo que envolva os órgãos sexuais, e o fetiche pelos locais proibidos é muito diferente dos assédios noticiados diariamente, envolvendo um desconhecido sem seu consentimento. Para o prazer absoluto é preciso o consentimento, sempre.
Apesar de despertar o prazer e elevar o tesão, é preciso pensar que ninguém ao redor é obrigado a assistir ao sexo alheio e que respeitar é essencial. Se vai ter foda em público, tenha certeza que não será descoberto e mantenha a discrição, evite ser preso com o pau na mão.