Para os que consomem o pornô, todas as curiosidades que o rodeiam são interessantes, inclusive o ganho dos atores. Depois de descobrirmos que os atores passivos recebem menos que os ativos, mesmo com uma preparação muito maior, agora a informação é que o bareback é mais valioso.
O bareback é o tradicional sexo sem camisinha gay, uma prática muito comum nos vídeos e filmes. Segundo os atores, o valor é triplicado quando aceitam deixar sua rola sem capa ou topam dar o rabo sem proteção.
O risco de contrair doenças é um dos males da profissão, por isso muitos profissionais optam pelo bareback em busca de maior remuneração. Obviamente os estúdios contam com medidas de preventivas para uma menor exposição às ISTs, como a apresentação obrigatória de exames de sangue e a recomendação do PrEP.
Rafael Ferraz, ator gostoso e brasileiro, afirmou em entrevista ao Universa que existe a diferença de salário para os que se disponibilizam para o sexo gay sem camisinha.
"Seja ativo ou passivo, em qualquer posição, o cachê sobe de cerca de R$ 300 para R$ 1.000 por cena, caso o ator se disponha a transar sem camisinha".
O ator contou que mesmo aceitando as fodas sem camisinha, continua zerado nos exames, com uma única exceção de uma DST, já que sempre seguiu à risca os pedidos dos estúdios.
"A única coisa que eu tive foi HPV no nariz, por causa de um 'cunete'", relembra Rafael.
Não existe uma obrigatoriedade em participar das cenas de foda sem camisinha, fica a cargo do ator decidir. Consequentemente, os que topam são mais chamados para outros trabalhos do gênero e têm maior lucratividade nas gravações.
O tesão aumenta quando vemos pele com pele, a sensação de que é mais real, a maior visualização do pau e a porra escorrendo são fatores decisivos para os espectadores, tornando o bareback um trend atemporal.
O bareback é um termo de ampla busca nos sites de pornô gay, este é o motivo que leva as produtoras a criarem conteúdos, mesmo que não agradem os diretores e atores que fazem parte da equipe. É um modo de suprir a demanda, mesmo que signifique um risco maior aos envolvidos.
*Vale lembrar que o uso de camisinha é altamente recomendado e que o PrEP previne apenas o HIV, sem isentar as demais doenças sexualmente transmissíveis.